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  • Estado Islâmico

    Piloto jordaniano Moaz al-Kassabeh é queimado vivo em vídeo divulgado pelo Estado Islâmico.

  • Sem piedade

    Em menos de um mês Estado Islâmico executa segundo jornalista norte-americano.

  • Triste

    Jornalista norte-americano que estava desaparecido é decapitado.

  • Pena de Morte

    Homem após receber injeção letal, leva duas horas para morrer.

  • Pena de Morte

    Tennessee retoma uso de cadeira elétrica.

  • Atentado Terrorista

    Policial mata fotojornalista e fere outra.

  • Terremoto

    Terremoto de 8.3 atinge o Chile. Até o momento, duas mortes confirmadas.

Queimado vivo e a crueldade do Estado Islâmico

A questão de algumas horas assisti um vídeo bem forte. Trata-se do caso do piloto jordaniano Moaz al-Kassabeh que foi cruelmente executado pelo grupo terrorista Estado Islâmico. A execução desta vez foi mais cruel que as demais mortes, tenho acompanhado os casos desde o assassinato do jornalista americano James Foley que foi decapitado. 

Moaz foi capturado após o seu jato F-16 cair em Raqqa, região da Síria. No vídeo o piloto de 27 anos caminha para uma espécie de jaula, sob o olhar de vários terrorista armados do Estado Islâmico e já dentro das grades, o foco passa para um membro do grupo terrorista que sem um pingo de piedade acende uma tocha, que em segundos atinge a jaula e toma o corpo do militar. Cenas bem fortes. Trata-se de uma reconstrução do que o piloto jordaniano faria ao lançar bombas sobre o grupo terrorista, já que durante o vídeo se vê crianças queimadas vivas, vítimas de bombas lançadas por mísseis de aviões. No final um trator lança escombro sobre o corpo em chamas.

Piloto jordaniano queimado vivo pelo Estado Islâmico (foto:reprodução)

Em meu singelo ponto de vista é inadmissível que isso ocorra, essa onda de morte de inocentes que feito reféns no ato de seu trabalho, ou tem a sua cabeça decepada ou são fuziladas, um ato de crueldade sem tamanho e agora mais essa, queimar vivo. O exército jordaniano já prometeu se vingar, e creio que é um mal que deve ser eliminado o mais rápido possível, pois só tem crescido. A cada dia o que se toma conhecimento é que se trata de um aumento gradativo, pois o recrutamento tem atraído várias pessoas e hoje se estima que haja por volta de 200 mil pessoas membros do grupo terrorista. 

É hora dos governos mundias despertarem e se unirem e não ficarem com medo de despertar a chamada "islamofobia" e reagir para que tenha uma cessão dessas mortes desnecessárias em vão, assim sem reagir, só se tornam coniventes dessas barbáries, pois não demonstram reação e os casos ficam cada vez mais no esquecimento. Amanhã será a vez de outro estrangeiro. Fora é o caso dos moradores da região que são obrigados a saírem de casa, e isso apenas por não seguirem a mesma religião, trata-se de minorias sunitas, xiitas e cristão que ou se convertem, fogem ou pagão um multa caso contrário, a morte é certa e suas mulheres são feitas de objetos sexuais. Assim é a triste vida de pessoas que vivem próximas do território do Estado Islâmico. 

A Jordânia executou dois jihadistas que estavam em seu poder, uma seria a terrorista Sajida al-Rishawi que falhou em um ato suicídio com bomba e o outro Ziyad Karboli, um combatente da al-Qaeda, ambos foram enforcados em retaliação ao vídeo divulgado pelo Estado Islâmico. Vale notar que a Jordânia aceitou trocar Sajida por Moaz, porém após pedir uma prova de vida, as negociações cessaram.

Moaz é a terceira vítima desde a morte dos reféns japoneses Kenji Goto morto em 1° de fevereiro e Haruna Yukawa, este em 24 de janeiro. O governo jordaniano já confirmou a morte de Moaz e afirma que ela ocorreu em 3 de janeiro. 

Segunda mensagem para a América

No último mês, escrevi aqui sobre a morte de James Foley. Crime cometido por um integrante do Estado Islâmico, também conhecido como ISIS. Falei também sobre a possibilidade de Sotloff ter o mesmo destino de Foley. 

Ontem à tarde, o mesmo homem, o carrasco de Foley, trajando as mesmas roupas negras, com a sua faca bem afiada apareceu em frente as câmeras. Ao seu lado usando uma camiseta laranja como os prisioneiros de Guantánamo, com as mãos amarradas para atrás e ajoelhado estava Steven Sotloff.


Quão triste foi ver a mãe de Sotloff clamando pela vida de seu filho diretamente para o líder jihadista semana passada dizendo que seu filho era inocente e não merecia pagar pelas atitudes de seu país. Claramente a senhora Sotloff foi ignorada, já que seu filho teve o mesmo destino que Foley, decapitado sem dó e nem piedade.

Realmente é triste vermos uma cena desta nos dias atuais, tão triste é saber que no México a decapitação é tão comum no narcotráfico, só que o mundo não divulga. Enquanto aqui no Brasil este crime tem se tornado popular nas penitenciarias do país, na prisão de Pedrinhas no Maranhão houve vários casos e filmados pelos presos. Há dois dias durante uma rebelião um preso foi decapitado no estado do Amazonas. Este crime cruel está se tornando popular e deve preocupar a sociedade.


Mas deixe-me continuar a respeito do drama do cidadão norte-americano. Antes de ser executado, Sotloff lê um texto direcionado para Obama em que culpa o presidente pela perda de sua vida. 

“Obama, sua política de intervir no Iraque deveria visar a proteção de vidas e interesses americanos, então por que estou pagando com minha vida por sua interferência? Não sou um cidadão americano? Vocês gastou bilhões dos contribuintes americanos, e perdemos milhares de soldados nas nossas lutas anteriores contra o Estado Islâmico, então qual é o interesse popular em recomeçar essa guerra?” Lembro-me de quando você não podia ganhar uma eleição sem prometer que traria os soldados de volta do Iraque e do Afeganistão, e que fecharia Guantánamo. Aqui está você, Obama. Próximo do fim de seu mandato, sem que nada do que foi prometido tenha sido alcançado, e levando o povo americano para as labaredas” (fonte: O Globo).

Na sequência, o mascarado que acredita-se que pode se tratar de um rapper britânico faz um discurso direcionado para Obama.

“Estou de volta, Obama, e voltei por conta de sua política externa arrogante contra o Estado Islâmico, porque você continua a atacar e bombardear a represa de Mossul, apesar de nossos sérios alertas. O que você, Obama, ganhará com suas ações será a morte de outro cidadão americano. Enquanto seus mísseis continuarem a atingir nosso povo, nossas facas continuarão golpeando os pescoços de sua gente. Usamos essa oportunidade para avisar aos governos que entrarem nessa aliança maligna contra o Estado Islâmico que se afastem e deixem nosso povo em paz”. (fonte: O Globo)
E agora te pergunto qual deveria ser a medida a ser tomada por Obama? Difícil de se dizer. Se não fizer nada, ficará mal para a nação norte-americana, porém se tomar uma iniciativa mais agressiva outras vidas inocentes poderão ser ceifadas pela morte britânica do ISIS. Como por exemplo o refém britânico que aparece no fim do vídeo de Sotloff, David Cawthorne Haines, que espera pela decisão de Obama. Difícil situação para Obama, porém ele já na manhã de hoje já disse que os EUA não se intimidarão e justiça será feita. É vamos onde está história vai. Triste para as famílias dos reféns, há além do britânico, outros dois jornalistas norte-americanos desaparecidos atualmente que podem estar em poder do Estado Islâmico.

Estado Islâmico divulga vídeo de soldado norte-americano sendo decapitado

A morte trajava preto, vestia um touca ninja, só seus olhos podiam ser visto, com uma faca de fio bem apurado na mão esquerda, a tiracolo uma arma no coldre, seu idioma era inglês, porém usava um sotaque britânico. A sua frente de joelhos, com cabelo raspado, mãos amarradas nas costas talvez para não reagir, totalmente sem poder, totalmente impotente, muito sério, usando roupas laranjas que lembram muito as dos presos dos presídios, demonstrando força, estava a vítima.

  Desta forma foi a cena que assisti pela manhã logo que despertei e fui me informar sobre as principais notícias do dia. Trata-se da notícia do jornalista que foi decapitado ontem, James Foley que estava desaparecido desde 22 de novembro de 2012 após ser sequestrado por homens não identificados em um restaurante.

soldado norte-americano James Foley.

  O vídeo foi divulgado por insurgentes do Estado Islâmico (Isis) em uma mídia social muito acessada diariamente e logo o mundo tomou conhecimento da morte do jornalista que sem um pingo de dó e nem piedade foi assassinado. 

  Vingança. Sim, este é um dos motivos que o assassino diz para cometer tal ato contra o jornalista inocente que apenas estava exercendo a sua profissão. O presidente Barack Obama nos últimos dias autorizou ataques aéreos contra os jihadistas no norte do Iraque e essa foi a retaliação que o Isis encontrou.

"I call on my friends, family, and loved ones to rise up against my real killers, the US government. For what will happen to me is only a result of their complacency and criminality" - James Foley

(Peço aos meus amigos e família e entes queridos que se levantem contra os reais assassinos. O governo dos Estados Unidos, pelo que vai acontecer comigo, isto é somente o resultado de sua complacência e criminalidade - (James Foley)
 Claramente Foley foi obrigado a dizer essas palavras, talvez sobre a possibilidade de outro jornalista, Steven Sotloff que aparece no final do vídeo ser morto, sem mesmo chance de sobrevivência. E agora fica a pergunta, o que fará Obama? Ele já disse na tarde de hoje em pronunciamento que a resposta será implacável contra o grupo extremista islâmico, sem mesmo especificar o que fará. Talvez esta não seja a melhor resposta, mas por ser um líder de um país como os EUA cabe a ele responder a altura, mas o problema é que sangue de inocentes continuarão a ser derramados em vão, não só nos EUA como nos países do oriente médio, em uma "guerra" que não tem fim.

  Foley morreu lutando por seus ideais, aparentemente Sotloff ainda está vivo, com essa ação futura de Obama que provavelmente será algum ataque, logo o mundo tomará conhecimento de mais uma morte de um inocente e claramente fica a mensagem dos extremistas para os Estados Unidos,nos deixe em paz. Agora cabe saber qual será a próxima decisão do presidente. Aguardemos os próximos capítulos desta triste história.
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Após injeção letal, homem leva duas horas para morrer

Joseph Wood levou duas horas para morrer após uso de injeção letal/DR

Em 1989, Joseph Wood foi condenado à pena da morte pelo assassinado da namorada e do pai dela a tiros. Nesta quarta-feira (23), Wood foi levado para tomar a injeção que colocaria fim a sua vida de maneira rápida e sem causar sofrimento. Em tese é assim que deveria ter sido, mas a história que se passou foi totalmente diferente.

A execução de Wood deveria ter durado apenas dez minutos, mas o cocktail letal falhou e sua morte só foi decretada quase duas horas depois. A droga começou a ser injetada às 13:52 (horário local) e só fez o seu efeito completo às 15:49 (horário local), exatamente 1 hora e 54 minutos depois.

Os advogados de Wood alegaram que sua morte violaram seu direito, já que houve sofrimento e a constituição norte americana diz que o condenado deve ser executado sem dor, sem sofrimento. Durante a execução era possível ver Wood respirar com dificuldade e ver os movimentos de seu peito. Por outro lado, o governador do Arizona, Jan Brewer, disse que ele morreu de acordo com a lei.

Este é o segundo caso que a injeção falha em menos de três meses, na primeira ocasião; Clayton Lockett em 29 de abril,  após receber a dose do cocktail da "morte" levou 40 minutos para morrer e seu sofrimento só teve fim, depois de sofrer uma parada cardíaca.

Cada vez mais os estados norte americanos têm encontrado dificuldade na compra das drogas usadas na injeção letal, isso se dá por que os laboratórios, em sua grande parte europeus, não querem ver o nome de sua marca associada à pena de morte. E desta forma alguns estados estão buscando outros meios de execução, que é o caso do Tennessee que diz que regressará a execução por meio do uso da cadeira da morte.

Nos Estados Unidos atualmente, há um debate sobre a pena de morte, pórem uma grande parte da população apoia a medida.

Tennessee retoma o uso da cadeira elétrica

O Estado do Tennessee nos Estados Unidos depois que passou a sofrer sanções de produtores europeus para a produção de injeção letal em 2010 e 2011, volta a adotar o uso da cadeira elétrica na pena de morte.

Desta forma, o condenado do Tennessee, deixa de escolher o procedimento para a sua morte, não tendo mais a alternativa da pena de morte por injeção letal.

Primeira cadeira elétrica usada em 1890.

Desde o começo do ano, duas pessoas foram executadas com o uso de injeção letal, porém houve falha, o que abriu margem para questionamentos se o ato foi de acordo com a Constituição que proíbe que a pessoa seja morta de modo cruel.

Segundo dados da Death Penalty Information Center, nos EUA a injeção letal foi usada 1204 vezes das 1369 execuções em todo o país desde 1976.

Atualmente oito estados utilizam a cadeira elétrica como forma de execução. O Tennessee será o primeiro estado em que a cadeira elétrica passará a vigorar quando drogas letais não estiverem disponíveis, isso passou a valer desde ontem, quando o governador Bill Haslam sancionou a lei. 

Nos Estados Unidos, são autorizados 5 métodos de execução de condenados, são elas: injeção letal, eletrocução, câmara de gás, fuzilamento e enforcamento.

Fotojornalista vencedora do Pulitzer é morta no Afeganistão

Umas das últimas fotos de Anja no Afeganistão. Anja Niedringhaus/AP
Às vésperas das eleições presidenciais que ocorre no próximo sábado (05), a fotojornalista Anja Niedringhaus (48) foi morta por um policial afegão na cidade de Khost no leste do Afeganistão, junto com ela, a jornalista Kathy Gannon (60) foi atingida com dois tiros, seu estado é crítico.

Anja e Kathy que são colaboradoras da agência de notícias AP cobriam a preparação das eleições e acompanhavam os funcionários que distribuem as cédulas de votos, quando um comandante de unidade da policia se aproximou e gritou "Allahu Akbar" (Deus é grande) e começou a disparar contra elas.

O policial foi preso e está sendo interrogado para saber o motivo do atentado. Por outro lado o porta voz do Talibã negou qualquer relação com o seu grupo, de acordo com a emissora local Arezo.

A vencedora do prêmio Pulitzer de 2005 por seu trabalho no Iraque é a terceira jornalista morta desde o início da cobertura pelas eleições no Afeganistão. O Afegão Sardar Ahmad, da AFP foi morto há 2 semanas em Cabul, após o hotel onde estava hospedado ser alvo de um atentado terrorista. Da mesma forma o sueco Nils Horner foi morto no dia 11 de março, enquanto realizava entrevistas no centro de Cabul.

Terromoto de 8.3 Atinge a costa do Chile, até o momento duas pessoas mortas

Terremoto de 8.3 atinge a costa norte Chilena, há risco de tsunami.


Um terremoto de 8.3 atingiu a costa chilena nesta noite (01/04), o abalo sísmico pôde ser sentido em vários países, sendo eles Peru e Bolívia, o tremor ocorreu a 44 metros de profundidade.

O maior problema é que há o alerta de tsunami, a marinha chilena divulgou que o mar começou a recuar, o que eleva o risco de ocorrer o tsunami. Até o momento já ocorreram várias réplicas deste terremoto, mas todas de força moderadas que não passaram de 5,3 na escala Richter.

Devido ao terremoto, duas pessoas perderam a vida, confirmou o governador de Iquique, apenas danos nas estradas ao norte, que já apresentaram rachaduras e alguns bairros estão sem eletricidade.

Os Estados Unidos que tinha dado na primeira hora, um alerta para o tsunami que poderia afetar a região do Havaí e a região da Califórnia,  descartou essa possibilidade, momentos mais tarde, fez o Equador, Nicaraguá, Colômbia, Panamá e a Costa Rica.

Há pouco mais de quatro anos o Chile foi atingido por um tsunami, mas várias pessoas  ignoraram e até mesmo não foram avisadas sobre o risco do fenômeno e com isso mais de dezenas de pessoas morreram.