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Ministra italiana é comparada com orangotango por senador

Ministra italiana Cecile Kyenge, vítima de preconceito racial na Itália.

A ministra de integração italiana Cecile Kyenge, de origem congolesa, novamente foi vítima de preconceito na Itália. O senador italiano Roberto Calderoli, do partido anti-imigração da Liga do Norte, no último sábado  (13/07) disparou:

“Eu adoro animais – ursos e lobos, como todo mundo sabe – mas quando vejo imagens de Kyenge não posso deixar de pensar nas semelhanças com um orangotango, mesmo que não diga que ela é um deles”

Não é de hoje que Kyenge sofre com o racismo, em maio (2013), ela teve que fazer uma conferência e expor o preconceito que vem recebendo pelo fato de ser negra, em sua grande maioria ela é vítima deste preconceito devido ao seu projeto que quer conceder cidadania para filhos de imigrantes que nascem na Itália.

“Eu não sou de cor, sou negra, e é importante dizer em público e com muita honra. Temos que derrubar estes muros. O ceticismo e a discriminação só aumentam quando os cidadãos se recusam a conhecer o ‘outro’. - disse Kyenge na conferência.

Kyenge se pronunciou sobre a comparação feita por Calderoli e disse que fica triste e não leva à sério e que atos como estes só envergonham a imagem da Itália perante outros países. Calderoli ainda não manifestou o seu pedido de desculpas.

Tratada como "a macaca congolesa", "negra anti-italiana", "zulu" e outros nomes, Cecile Kyenge assumiu o cargo de ministra em maio quando foi escolhida por Enrico Letta, depois de conquistar uma cadeira na câmara dos deputados.

Leia mais sobre o preconceito racial que Kyenge sofre na Itália.

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Arábia Saudita expulsará quem não respeitar o ramadã

Começa amanhã o ramadã, mês de jejum para os muçulmanos, período durará 30 dias. / Munir Uz Zaman / AFP - Getty Images
Exatamente amanhã (10/07) começa o ramadã, mês que os  muçulmanos praticam o jejum ritual islâmico, e o ministério interior da Arábia Saudita divulgou que irá expulsar os estrangeiros que não respeitem o período de santidade dos muçulmanos que tem duração de trinta dias.

A agência oficial saudita (SPA), publicou uma notícia que diz que o estrangeiro residente no país que beber em público, comer e fumar será expulso "sujeitos a medidas que incluem o fim dos seus contratos de trabalho e a expulsão do reino".

O ramadã é um período que o crente tem maior proximidade de seus valores sagrados, lê mais o alcorão, pratica a correção pessoal e frequenta mais a mesquita, além de ser o único que está mencionado por "Deus" no alcorão.

"O mês do Ramadã foi o mês em que foi revelado o Alcorão, orientação para a humanidade e evidência de orientação e discernimento". alcorão 2:185

Durante o ramadã, os muçulmanos não podem beber, fumar, comer e manter relações sexuais, e nem mesmo pensar em sexo e apenas pensar em Deus entre o nascer e o pôr do sol, seja em lugar público ou privado.

Atualmente por volta de 8 milhões de estrangeiros vivem e trabalham na Arábia Saudita, em sua grande maioria orientais.

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Evo Morales e a violação da Convenção de Viena

Avião de Evo Morales / Andres Gutierrez - AFP

O presidente boliviano, Evo Morales, voltou ontem (03/07) à Bolívia após uma forçada parada na Áustria, após vários países da Europa proibirem que seu avião sobrevoasse o espaço aéreo. A proibição aconteceu por causa de Edward Snowden, ex-técnico da CIA que é acusado de espionagem pelos EUA que aguarda pedido de asilo de 21 países, já recusado pela França.

A Convenção de Viena sobre Relações Internacionais diz que tanto o mobiliário, como os locais e demais bens que sejam diplomáticos, não podem ser objetos de buscas ao menos que seja autorizadas por seus ocupantes o que sem sombra de dúvida não foi e não seria o caso de Evo Morales, até mesmo soubesse que a Espanha só deixaria o avião boliviano pousar caso ele fosse revistado pelo país e isto para procurar Snowden ou  seja uma violação a Convenção de 1961.

Não adianta agora, 15 horas depois a presidenta Dilma Rousseff dizer que o tal embargo ao presidente boliviano constrangeu toda a América Latina. Na nota divulgada a presidenta diz que a ação tomada pelos europeus podem comprometer as negociações entre os dois continentes e pede desculpas de todos os países envolvidos.

Fato agora é que é desnecessário que chanceleres expressem os seus pedidos de desculpas para os líderes bolivianos e dizerem ainda que não foram avisados sobre a passagem do avião de Evo Morales por seu território aéreo e tão pouco que presidentes de outros países {latinos americanos} se intrometam, ou melhor coloquem fogo no caso.

Como tudo é deixado para lá, logo os europeus responsáveis por todo este caso pedirão desculpas e ficará tudo em paz como se nada tivesse acontecido, ou seja, o mundo ainda continuará seguindo as ordens dos Estados Unidos e a cada ato de desrespeito cometido contra outros países, simplesmente serão escusados e esquecidos, desta forma a vida continua, em outras palavras continuará sim, mas para todos, só para Snowden que poderá ser diferente assim que for pego.

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