------------- Your SEO optimized title page contents

Queimado vivo e a crueldade do Estado Islâmico

A questão de algumas horas assisti um vídeo bem forte. Trata-se do caso do piloto jordaniano Moaz al-Kassabeh que foi cruelmente executado pelo grupo terrorista Estado Islâmico. A execução desta vez foi mais cruel que as demais mortes, tenho acompanhado os casos desde o assassinato do jornalista americano James Foley que foi decapitado. 

Moaz foi capturado após o seu jato F-16 cair em Raqqa, região da Síria. No vídeo o piloto de 27 anos caminha para uma espécie de jaula, sob o olhar de vários terrorista armados do Estado Islâmico e já dentro das grades, o foco passa para um membro do grupo terrorista que sem um pingo de piedade acende uma tocha, que em segundos atinge a jaula e toma o corpo do militar. Cenas bem fortes. Trata-se de uma reconstrução do que o piloto jordaniano faria ao lançar bombas sobre o grupo terrorista, já que durante o vídeo se vê crianças queimadas vivas, vítimas de bombas lançadas por mísseis de aviões. No final um trator lança escombro sobre o corpo em chamas.

Piloto jordaniano queimado vivo pelo Estado Islâmico (foto:reprodução)

Em meu singelo ponto de vista é inadmissível que isso ocorra, essa onda de morte de inocentes que feito reféns no ato de seu trabalho, ou tem a sua cabeça decepada ou são fuziladas, um ato de crueldade sem tamanho e agora mais essa, queimar vivo. O exército jordaniano já prometeu se vingar, e creio que é um mal que deve ser eliminado o mais rápido possível, pois só tem crescido. A cada dia o que se toma conhecimento é que se trata de um aumento gradativo, pois o recrutamento tem atraído várias pessoas e hoje se estima que haja por volta de 200 mil pessoas membros do grupo terrorista. 

É hora dos governos mundias despertarem e se unirem e não ficarem com medo de despertar a chamada "islamofobia" e reagir para que tenha uma cessão dessas mortes desnecessárias em vão, assim sem reagir, só se tornam coniventes dessas barbáries, pois não demonstram reação e os casos ficam cada vez mais no esquecimento. Amanhã será a vez de outro estrangeiro. Fora é o caso dos moradores da região que são obrigados a saírem de casa, e isso apenas por não seguirem a mesma religião, trata-se de minorias sunitas, xiitas e cristão que ou se convertem, fogem ou pagão um multa caso contrário, a morte é certa e suas mulheres são feitas de objetos sexuais. Assim é a triste vida de pessoas que vivem próximas do território do Estado Islâmico. 

A Jordânia executou dois jihadistas que estavam em seu poder, uma seria a terrorista Sajida al-Rishawi que falhou em um ato suicídio com bomba e o outro Ziyad Karboli, um combatente da al-Qaeda, ambos foram enforcados em retaliação ao vídeo divulgado pelo Estado Islâmico. Vale notar que a Jordânia aceitou trocar Sajida por Moaz, porém após pedir uma prova de vida, as negociações cessaram.

Moaz é a terceira vítima desde a morte dos reféns japoneses Kenji Goto morto em 1° de fevereiro e Haruna Yukawa, este em 24 de janeiro. O governo jordaniano já confirmou a morte de Moaz e afirma que ela ocorreu em 3 de janeiro. 

0 comentários: