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Mokhtar Belmokhtar. Site Intel Group/ AP Photo |
(AFP)
Estados Unidos: Recompensa de 23 milhões de dólares é oferecida por terroristas africanos
Os Estados Unidos ofereceram nesta segunda-feira (03) uma recompensa de 23 milhões de dólares por informações que levem ao jihadista argelino Mokhtar Belmokhtar que no final de 2012 criou o seu próprio grupo após a sua separação da Aqmi (Al-Qaeda no Magreb Islâmico), e de Abubakar Shekau que é um líder de uma seita islâmica na Nigéria, além deles, outros líderes da Al-Qaeda estão sendo procurados, a recompensa faz parte do programa Recompensa pela Justiça.
Criado na década de 80, o programa Recompensa pela Justiça traz a ideia que todo aquele que se tornar um informador que permita a prisão ou até mesmo a eliminação de indivíduos que ameacem a segurança dos Estados Unidos recebam como gratificação uma volumosa recompensa.
No topo de maior recompensa, o líder do Boko Haram, Abubakar Shekau lidera com 7 milhões de dólares, que no nordeste da Nigéria vem combatendo veemente o exército nigeriano e tenta criar um estado islâmico no país. Boko Haram figurativamente quer dizer "a educação ocidental é pecado", contra a lei da Sharia, a seita terrorista só no último ataque acabou culminando na morte de 40 pessoas.
Para Belmokhtar, o Departamento Norte Americano reservou a cifra de 5 milhões de dólares, o argelino que foi dado como morto no Chade em abril, há dez dias Belmokhtar ameaçou novos ataques no Níger, poucos dias após o seu último ataque terrorista que aconteceu no final de maio.
E não para por ai, o líder argelino Yahya Abu al-Hamman que é acusado de ter participado da morte de um soldado francês em 2010 tem a sua cabeça no valor de 5 milhões de dólares.
Malik Abu Abdelkarim, atual comandante da Aqmi e o porta-voz do Movimento pela Unidade e a Jihad na África Ocidental (MUJAO) também fazem parte da lista com a soma individual de 3 milhões de dólares.
“A AQMI está cada vez mais ativa no norte e ocidente da África. É um dos principais grupos que raptam para obter resgates na terrorista mundial”, disse à AFP um dirigente do Departamento de Estado.
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